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EUA garantem que trabalham pelo dólar forte
Estadão Online

O secretário do Tesouro dos EUA, John Snow, disse que está comprometido com a redução dos déficits em conta corrente e orçamentários, cujos desequilíbrios são vistos por líderes europeus como determinantes para o enfraquecimento do dólar frente ao euro. No entanto, Snow repetiu o discurso de que os mercados devem estabelecer o valor da moeda norte-americana . Na segunda etapa de a visita à Europa, Snow disse que a administração Bush tem propostas para encorajar os norte-americanos a pouparem mais para reduzir os déficits no curto e longo prazos.

Sobre as queixas dos ministros de Finanças da Europa que temem que o dólar fraco afete as economias européias, Snow disse que eles têm um papel importante na difusão dos riscos para o sistema financeiro global. "Nossa política é pró-dólar forte", disse. "Nossa política em relação ao dólar permanece inalterada, uma vez que um dólar forte é de interesse nacional e internacional".

Snow declarou ainda que a redução do déficit em conta corrente - que está em 6% do PIB - deve ser uma responsabilidade conjunta. Segundo ele, poupança mais elevada nos EUA, combinada a um crescimento maior no exterior e de moedas mais flexíveis na Ásia, são importantes para reduzir o rombo da conta corrente dos EUA.

O ministro das Finanças da França, Nicolas Sarkozy, apoiado por outros ministros europeus, atribuiu ao governo dos EUA a responsabilidade pelo dólar fraco. "Está claro que o dólar se tornou desvairado ante outras moedas", disse Sarkozy. "Agora, cabe à América dar uma resposta". O comissário de Relações Monetárias da Européia, Joaquim Almunia, afirmou que os EUA não estão combinando retórica com ações. "Eu acho totalmente bem-vindas as palavras de Snow, mas nós precisamos ver decisões adotadas nessa direção", disse.

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